Com a chegada das estações frias, as doenças respiratórias surgem com ainda mais frequência. Entre os males mais comuns desta época do ano, está a gripe, provocada pelo vírus influenza, que é altamente contagioso. A boa notícia é que é possível evitar sofrer com a doença tomando uma simples medida de precaução: a vacina.
Mas, mesmo com a campanha do governo de incentivo à vacinação, muita gente ainda torce o nariz, reproduzindo mitos, por medo ou falta de informação. É por isso que no post de hoje a gente vai esclarecer os principais mitos e verdades sobre a vacina contra a gripe. Venha ver!
“A vacina contra gripe causa gripe”
Mito! A vacina contém os vírus semelhantes e enfraquecidos da doença, porém mortos, o que significa que eles não podem se reproduzir dentro do organismo.
Entretanto, o que pode acontecer é uma resposta do nosso sistema imunológico contra a vacina, que pode ser semelhante aos sintomas da gripe, só que bem mais fraquinha rápida, não durando mais que 48 horas.
“Vacina contra gripe imuniza contra resfriado”
Mito! Gripe e resfriado são doenças diferentes, transmitidas por vírus diferentes. A gripe é causada pelo influenza e provoca febre alta, dores pelo corpo e muito mal-estar, deixando a pessoa, muitas vezes, de cama.
Já o resfriado é transmitido por diversos outros vírus e tem os sintomas semelhantes, mas bem mais leves e com menor duração. Geralmente, eles são acompanhados de tosse, coriza e dores pelo corpo.
“Tomei a vacina contra a gripe e não funcionou pra mim”
Nem mito nem verdade. A vacina contra a gripe é eficaz em aproximadamente 89% dos casos, porém é preciso ser tomada na época adequada. A vacina protege contra a influenza A, incluindo a prevenção contra a cepa H1N1, e a influenza B.
O que muitas vezes pode acontecer é a pessoa imunizada contra a gripe contrair um resfriado e, daí, passa a acreditar que a vacina não funcionou.
“Vacinei uma vez e não preciso me vacinar mais”
Mito! O efeito da vacina tem duração de um ano, pois o vírus da gripe sofre constantes mutações. Assim, a composição das vacinas é renovada sempre para acompanhar as suas transformações.
De acordo com a resolução da ANVISA, a vacina de influenza trivalente de 2020 deverá conter os seguintes vírus:
- Influenza A (H1N1)
- Influenza A (H3N2)
- Influenza B, Victoria.
Já a vacina de influenza quadrivalente deve conter, além dessas três cepas, o vírus influenza B, subtipo Yamagata.
Por isso, é preciso se vacinar anualmente para receber todas as proteções contra as variações do vírus.
“Grávidas não devem tomar a vacina”
Mito! Grávidas a partir do terceiro mês de gestação podem — e devem! — tomar a vacina contra a gripe.
Por estarem mais suscetíveis a infecções, como gripes e resfriados, por causa do seu sistema imunológico voltado à gestação, a OMS garante que a vacina não causa mal algum à mulher, protegendo inclusive o bebê em seus primeiros meses de vida.
“Pessoas alérgicas a ovo não podem tomar a vacina”
Verdade! Assim como em muitas outras vacinas, a composição da vacina contra a gripe contém proteínas, como a ovoalbumina, que pode provocar anafilaxia.
Por isso, é preciso alertar as pessoas que possuem essa restrição quanto a vacinação.
“Sem a vacina é impossível prevenir contra a gripe”
Mito! A vacina é uma maneira muito eficaz, testada e aprovada no mundo todo para prevenir a gripe e seus surtos. Mas é possível, tomando alguns cuidados, não contrair o vírus.
Lavar as mãos com frequência, evitar ambientes fechados, cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, entre outras práticas, ajudam a diminuir as chances de contrair a doença.
“Bebês não podem receber a vacina contra a gripe”
Mito! A vacina não causa nenhuma complicação aos bebês. Pelo contrário, os protege. Crianças de 6 meses a 5 anos fazem parte do grupo de risco e têm preferência na vacinação contra a gripe.
Por terem mais chance de desenvolver complicações e serem hospitalizadas pela influenza, as crianças dessa faixa etária não podem deixar de receber a vacina e ficar imunes ao vírus.
“A vacina contra gripe não é segura”
Mito! Testada e aprovada no mundo todo pela OMS, a vacina não só ajuda a prevenir a prevalência da doença como também suas complicações (internações, uso de medicamentos e mortes).
Por ser altamente contagiosa, bastando uma pessoa gripada em um ambiente para contaminar todo o lugar, as vacinas são verdadeiras aliadas da saúde, prevenindo e melhorando os quadros de epidemia de toda população.
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Referência: Anvisa